Sócrates deixado em terra pela Força Aérea
A tripulação do Falcon, da Força Aérea, recusou levar o primeiro-ministro a Lisboa, na noite de 07 de Maio, noticia o «Correio da Manhã».
Uma legislação que estabelece regras de repouso obrigou José Sócrates a passar a noite em Bruxelas e regressar no dia seguinte a Lisboa, num voo comercial.
A tripulação tinha transportado Sócrates de Lisboa para Paris e depois para Bruxelas, no entanto, a recusa em regressar a Lisboa baseou-se na necessidade de descanso, pois já tinham ultrapassado o limite de horas de voo.
O primeiro-ministro ficou desagradado com a atitude dos militares, mas recusou-se a comentar o caso. A Força Aérea remeteu as explicações para o Ministério da Defesa.
«Entre outras missões, os Falcon destinam-se a assegurar a deslocação de altas individualidades do Estado. As regras a que obedecem as actividades das tripulações, designadamente quanto a tempos de voo e de repouso, têm por fundamento a garantia da segurança dos voos e estão regulamentadas internacionalmente», sustentou o gabinete de Augusto Santos Silva.
Os militares podiam era te-lo deixado lá e ter voltado para Portugal que ninguém dava por falta dele.
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